Aprende-se a ser pai e a ser mãe?

Os estudos que se desenvolvem em Universidades de todo o Mundo, e aos quais cada vez damos mais atenção, mostram a importância de uma infância feliz -  com espaço para os afectos, as regras, as brincadeiras e a aprendizagem - no desenvolvimento de indivíduos saudáveis física e emocionalmente.

Qualquer um de nós com bom senso e sensibilidade já sentiu intimamente ou compreende a ligação entre uma coisa e outra.

Sabemos, também, que como seres sociais a quem são exigidas as melhores competências nos papéis que temos de desempenhar na vida pessoal e profissional, queremos fazer bem, queremos ter bons resultados e, para isso, aprendemos. Aprendemos uma profissão, aprendemos um hobbie, aprendemos um desporto, aprendemos línguas, até aprendemos a amar.

A aprendizagem é um processo que iniciamos com a nossa existência e que termina com o fim da nossa existência, excepto quando algo não corre bem.

De uma forma geral, aprendemos com maior empenho e maior intensidade tudo o que é mais importante para nós. Um dos melhores exemplos é o tempo e o esforço que dedicamos a aprender a trabalhar. É um dos principais papéis das nossas vidas!

Ser pai e ser mãe é, senão o maior, um dos maiores papéis da vida de cada um de nós. E como é que nos treinamos para ele? Como é que aprendemos, ou não aprendemos a ser pai e a ser mãe? Na maior parte das vezes confiamos que sabemos ou que havemos de aprender. A verdade é que é preciso coragem para reconhecer que não sabemos e, mais ainda, para reconhecer que se calhar não sabemos tudo sobre ser pais. Que podemos aprender e muito, com a partilha de experiências e conhecimentos.

Numa sociedade que exige tanto de nós também há recursos que nos ajudam a ser pais mais felizes, mais gratificantes para os filhos, construindo famílias mais competentes, equilibradas e harmoniosas

A felicidade e o bem estar são demasiado importantes para ficarem reféns de preconceitos injustificados sobre a aprendizagem da parentalidade.

Os workshops para pais são uma forma de abordar este tipo de aprendizagem, onde é possível trocar experiências, entender as escolhas das crianças e porque são diferentes das nossas, aprender a comunicar na linguagem dos filhos e encontrar a solução para muitos problemas que por tanto guardarmos para nós se agigantam e que quando partilhamos se revelam afinal banais e fáceis de resolver.



Sim, aprende-se a ser pai e a ser mãe!

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